Brilha solitária a primeira estrela da noite,
Sozinha e sem sofrer,
Será que brilha sem querer?
Tão pequena e frágil, mas ilumina uma escuridão.
Faz diferença em meio à noite,
E perde seu brilho ao amanhecer.
Será que me nos vê?
Sua luz solitária rompe a distância,
Astros à sua volta, uma multidão ao seu redor,
Mas brilha solitária.
Quem sabe nem existe mais,
Talvez nem existisse ontem,
Mas brilha ainda que só.
Sua luz está difusa agora,
Mas pode ser vista mesmo de longe,
Como quem já se acostumou à sua própria luz.
Está só, talvez sofra, todos a acham bonita, mas talvez sofra,
Reflete nos olhos de quem a vê,
Mas talvez seu brilho seja lágrima.
Quem sabe a lágrima escondida,
Quem sabe o brilho forçado a faz feliz.
Sem aviso aparece na noite pra espantar a própria escuridão.
Talvez brilhe sem querer.
Ou talvez brilhe pra viver,
Ou pelo menos para dizer que viveu
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