Sabe, quando estou triste, escrevo pra tentar
aliviar a dor. Uma forma de desabafar. Hoje, como em todos os outros
dias dessa semana, acordei de cabeça erguida, dizendo pra mim mesma:
“Você só precisa sorrir e ninguém irá perceber.”
Fui pra escola, conversei com meus amigos, brinquei com eles. Ninguém percebeu nada. Ufa! Menos mal. Voltei pra casa. Sorri outra vez. Não queria que minha mãe soubesse o que estava acontecendo. Não agora. Deixa a dor passar um pouco, e depois, quando eu souber contar sem chorar, falo tudo.
Fui pra escola, conversei com meus amigos, brinquei com eles. Ninguém percebeu nada. Ufa! Menos mal. Voltei pra casa. Sorri outra vez. Não queria que minha mãe soubesse o que estava acontecendo. Não agora. Deixa a dor passar um pouco, e depois, quando eu souber contar sem chorar, falo tudo.
Não queria que ninguém percebesse, mas, ao mesmo tempo, queria gritar pra todo mundo ouvir. Sabe, sem precisar fingir a “alegria” que eu sinto. Sei que o tempo cura tudo. Ou, pelo menos, quase tudo. Mas, no momento, é como se eu estivesse morta. Como se o que me sustentasse em pé fosse apenas o meu coração, batendo devagar.
Deito na cama. Lembro dela. Começo a chorar. Um choro que me deixa desesperada, porque por mais que eu quisesse parar, eu não conseguia. As lágrimas descem uma atrás da outra. Meu coração acelera. A verdade é que sinto falta dela...
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